A audiência pública ocorreu na manhã do dia 21/06/2011 no Salão Nobre da Prefeitura.
O que presenciei foi uma reunião como as outras que já aconteceram. Muitos elogios e pouco comprometimento. Os adjetivos excelentes, majestoso, competentíssimo, esplendoroso, fabuloso, etc. foram repetidamente usados pelos assessores do Governo Municipal e pelos simpatizantes de Roseana. A palavra compromissada, efetivamente, ficou por conta do Promotor Gilberto, que desprovido de qualquer interesse político, em sua fala, foi categórico quando disse esperar que o Secretário apresentasse algo de novo, pois todos os problemas já haviam sido apresentados noutro momento e que precisávamos era de soluções. O promotor informou que ajuizou ação civil pública contra o Estado por conta da lotação carceraria em Codó.
Muitas promessas. Prometeram concurso, viaturas e a construção de nova delegacia. Como disse, promessas. Nenhum termo de convênio foi efetivamente assinado e nenhum prazo definido.
O Senhor Superintendente Jair Paiva Jr. para mostrar que conhece os problemas da cidade, relembrou como ocorreu o fim de um dos distritos do município. E ficou por aí mesmo, a sua vinda não justificou o combustível que o Estado (o povo) gastou com ele.
O resto foram falácias, massagens nos egos das autoridades visitantes, muitas fotos e nenhum compromisso efetivado.
Enquanto isso, a violência continua aumentando. Ah! alguém disse que a violência é um fator nacional. Grande colaboração... Ah! O Secretário Estadual de Educação foi de fundamental importância para o encontro. Ele ligou para alguém que conhece o Secretário de Segurança, que fez a “ponte” (não é a do Rio Codozinho, essa ninguém sabe quando sai) entre o Secretário e a Câmara e tudo foi agendado. Ah! A Secretaria de Segurança passou a “bola da lotação carcerária” para a nova Secretaria de Estado que ficará responsável pelas carceragens. Como diria um nobre Vereador do Município: pois pronto. O problema só mudou de mão.
Enquanto isso Dra Tecla, Dr. Rômulo, Major Xavier e os demais agentes de segurança continuarão se "virando nos trinta" para oferecer o mínimo de segurança para a sociedade.
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